Chichén Itzá: a capital da civilização maia

por Cantão

Viajar é a melhor forma de conhecer as mais diversas culturas. E Chichén Itzá é um daqueles lugares que são uma parte viva da história. Suas ruínas e pirâmides nos transportam no tempo e nos fazem sentir em um cenário de filme de época.

A cidade arqueológica, no estado de Yucatan, foi fundada pelos maias por volta de 450 d.C. e, em sua época de ouro, se tornou o centro político e econômico da civilização Maia. Em 1988 foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco e em 2007 eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

O apelo cultural e histórico de Chichén Itzá é enorme, por isso sua zona arqueológica é um dos pontos turísticos mais visitados do México. Então, se quiser um pouco mais de exclusividade, tente fugir das excursões. Há vários passeios para Chichen Itzá, mas nós decidimos ir de carro porque queríamos ficar mais livres e, principalmente, chegar cedo e encontrar o lugar vazio.

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O sítio arqueológico fica a menos de três horas das principais praias da Riviera Maia e a estrada é bastante tranquila. Não hesite em madrugar, alugar um carro e colocar o pé na estrada! Chegamos por volta das 8h30, meia hora depois da abertura do parque e a tática deu super certo! Conseguimos fazer nossos cliques sem o amontoado de turistas que costumam chegar por volta das 10h às 11h.

Junto com a gente, também chegaram muitos vendedores, que se espalharam por toda a área de Chichén Itzá, vendendo roupas, objetos em madeira, bijuterias e outras lembrancinhas do lugar. Se quiser comprar algo, barganhe muito porque, na maioria dos casos, o preço inicial oferecido é cinco vezes maior do que o valor justo.

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Logo na entrada é possível avistar o Templo de Kukulcán (também conhecido como El Castillo), principal atração do sítio, que muitos chamam equivocadamente de Chichén Itzá. Essa foi a nossa primeira parada.

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Hoje, para conservação do monumento, não é mais possível subir na pirâmide e ela fica toda cercada por cordas, como todas as ruínas do sítio. E aqui vai uma curiosidade: cada um dos quatro lados dos templo têm 91 degraus, que, junto ao patamar do topo da pirâmide, somam 365 degraus, representando o número de dias do calendário maia.

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Outra peculiaridade interessante da pirâmide é o efeito acústico produzido ao se bater palmas de frente para as escadarias. Os aplausos provocam um eco que lembra o coaxar de sapos. Parece aquele barulho de brincadeira de criança, quando se coloca a mão embaixo das axilas e pressiona, sabe? 🙂

Espera aí que tem mais um fato curioso para contar: durante os equinócios da primavera e do outono, acontece um fenômeno a partir da luz e da sombra projetada através dos degraus da Kukulkan, desenhando a imagem de uma serpente na própria pirâmide.

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Continuando nosso passeio pela zona arqueológica, logo ao lado da Kukulkan encontramos a Praça das Mil Colunas, uma área com grandes pilares onde antigamente funcionavam os negócios da cidade. As pilastras sustentavam telhas que faziam as coberturas das tendas. Nesse mesmo ponto é possível avistar o templo dos guerreiros, lugar onde eram realizadas os rituais religiosos do povo maia.

Em meio aos caminhos de terra encontramos várias iguanas, que pareciam não se incomodar com o movimento dos turistas na região, e repousavam tranquilamente em meio às ruínas. Autoconfiança é isso aí!

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Devido à distância dos principais pontos de partida para a zona arqueológica, é bom separar um dia inteiro para conhecer o lugar. Também é muito importante levar o protetor solar, usar roupas leves e calçados confortáveis para explorar toda a área com mais conforto.

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