Desmontando e montando, a nova-iorquina Ann Greene Kelly gosta de dissecar e esculpir o invisível: a experiência, as sensações e os espaços que objetos e humanos ocupam.
A artista plástica de 27 anos tem traços marcantes e jeito despojado. É quase impossível não relacionar sua personalidade com suas esculturas: elas dividem as mesmas características.
Suas peças são rústicas e refletem a beleza da força bruta: não primam pelo acabamento, mas sim pela poesia que carregam em si.
De pedras e pinos enferrujados a materiais de construção, Ann mistura diversos objetos sintéticos para associá-los a memórias e sensações físicas: o concreto e a suavidade fria da pedra remetem à lembrança nostálgica de raspar o joelho no asfalto.
A história da sua arte é bem emocional: ainda adolescente, ela deu seus primeiros passos artísticos no porão da casa de seus pais, no West Village, em NY. E nunca mais parou.
Depois de uma temporada estudando arte em Baltimore (Maryland), Ann retornou à sua cidade natal, e não muito longe dali montou o seu ateliê.
Dá o play pra conferir ela falando um pouquinho sobre suas inspirações:
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