Amsterdam é muito conhecida pelo Red Light District e pelos seus coffeeshops liberais, mas seus atrativos vão muito além disso. Com uma combinação perfeita de modernidade e história, a cidade soma mais de sessenta museus e tem uma vibração cultural intensa! Diversa e com todas as conveniências de uma cidade grande, ela oferece aos seus moradores e visitantes uma estrutura para agradar a todos os gostos.
A vida noturna agitada, os diversos pontos turísticos badalados e o vai-e-vem enlouquecido de bicicletas convivem harmoniosamente com a atmosférica histórica que seus canais, praças, ruas e prediozinhos bucólicos imprimem ao local. E, dessa forma, a metrópole, moderna, ganha ares intimistas e aconchegantes, encantando a todos que passam por lá.
O Centro Histórico de Amsterdam foi considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2011 e é nessa região onde estão reunidos os principais pontos de interesse da cidade. A Museumplein, também conhecida como Praça dos Museus, é onde ficam os famosos Rijksmuseum e o Van Gogh Museum. A área é bem grande e costuma atrair diversas pessoas tanto em dias de sol quanto no inverno, quando é montada uma pista de patinação ao ar livre.
É também na Museumplein onde os turistas ensandecidos se acotovelam para disputar um espaço em meio às letras que formam o tão conhecido “I Amsterdam”. Tirar uma foto exclusiva por lá é praticamente uma missão impossível.
Para andar nas ruas é preciso cuidado. Eu achei mais fácil atravessar as caóticas ruas do Vietnã do que caminhar por Amsterdam. As bicicletas estão por todos os lugares, circulando em todas as direções! E ai de você, pobre pedestre, que resolver se colocar no caminho de uma dessas magrelas envenenadas. Vai ter que preparar os ouvidos para as campanhias estridentes e insistentes. Para melhorar, andar nas calçadas é uma verdadeira gincana, com direito a salto e desvio de obstáculos. Mas, vai… é legal!
Alugue a sua bike, passeie pelos canais, pare, observe calmamente o movimento, aprecie a arquitetura holandesa (eles adoram um janelão e eu adorei ficar olhando pra dentro das casas, confesso) e curta a vibe hipster-indie-cool da cidade.
Por falar em janelões, foi do gosto por esse estilo de construções que nasceram as famosas vitrines da Red Light District. No começo da noite, as cortinas se abrem e as meninas, que nem sempre são tão meninas assim, se exibem dentro dos quartos montados nas tais vitrines para atrair os clientes. Sinceramente, achei meio decadente, mas valeu a experiência.
A região, que também reúne diversas casas de show, bares, pubs e sex shops, é uma das grandes atrações turísticas de Amsterdam, frequentada por homens, mulheres, senhoras, famílias… A prostituição é legalizada na cidade, mas nem pense em fotografar as garotas de programa. Isso pode dar uma imensa dor de cabeça! Para evitar problemas, o policiamento no bairro é intenso, por isso os turistas podem ficar tranquilos com relação à segurança.
Mas fique ligado! Apesar de descolada, Amsterdam não é tão “legalize” como a galera pensa, então não vá para lá focado na “vida loka”! Ao contrário da prostituição, o uso da maconha não é legalizado na cidade, é apenas tolerado. Cada cliente pode comprar apenas 5g da erva e o consumo só é permitido dentro dos coffee shops. Pelas ruas, jamais! Cruzar a fronteira portando a droga, então, nem pensar!
Enfim… Amsterdam tem tantos atrativos que é impossível resumir tudo em um post só, mas acho que serviu pra deixar um gostinho e dar aquela vontade de descobrir (ou redescobrir) pessoalmente o que essa cidade tem, né?