a doce e cosmopolita Hong Kong

por Cantão

Assim que cheguei a Hong Kong fui surpreendida de muitas formas, a começar pela sua autenticidade, e tive a certeza de que me apaixonaria por aquele lugar! E não deu outra! Logo no meu primeiro dia na cidade, passeei pela região de Wan Chai e Causeway Bay e vi muita gente, muitas cores, muito movimento!

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Tudo por lá era particularmente novo e interessante para mim: as famosas placas de neon que lembram as “Chinatowns” dos filmes, os carros com volante do lado “errado” e muitos outros deliciosos detalhes da metrópole. Por lá é comum encontrar grupos de sacoleiras fazendo a festa com os ótimos preços da capital asiática das compras!

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Aliás, Hong Kong é um ótimo lugar para se comprar eletrônicos, que, devido à ausência de impostos, são tão baratos quanto nos Estados Unidos. Pesquisando, pode-se até encontrar preços mais baixos que nos EUA. Passei os dias fazendo o que mais gosto quando conheço um novo lugar: caminhando pelas ruas, no meio das pessoas, vendo como se vive. O resultado foi só amor.

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Apesar de ser bastante agitada e de trânsito intenso, como toda metrópole, Hong Kong preserva a calma de uma cidade do interior, graças à tranquilidade dos locais. As pessoas são extremamente simpáticas, atenciosas e estão sempre sorrindo.

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Um programa imperdível para quem quer ter uma visão geral de Hong Kong é a visita ao Sky Terrace 428, um ponto de observação no alto de um morro com vista panorâmica para Hong Kong. De lá se se tem uma linda vista panorâmica dos arranha-céus que compõem o famoso skyline iluminado da cidade.

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O terraço fica no topo do The Peak Tower, um prédio 428 metros acima do nível do mar que abriga diversos restaurantes e lojas. A melhor forma para subir até lá é pegar o The Peak Tram, um bondinho charmoso que sai próximo à estação Central de metrô.

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Outra ótima opção para apreciar o aglomerado de prédios de todas as cores e formas é a partir da Avenida das Estrelas, localizada na ilha de Kowloon, um local de alta frequência de turistas. Assisti ao famoso show de luzes, que acontece todas as noites às 20h, debruçada na disputa mureta da avenida.

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É também um bom lugar para passear durante o dia, beliscar um tradicional crepe de lula (de cheiro e gosto duvidoso) e “admirar” as estátuas das estrelas de cinema locais, incluindo Bruce Lee. A melhor forma de se ter acesso ao local é por metrô, pela estação Tsim Sha Tsui.

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O deslocamento pela cidade é fácil: as opções de transporte são muitas e o metrô interliga todas as ilhas. Só é preciso um pouco de atenção para não se perder nas estações gigantescas!

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Para conhecer o famoso Buda Gigante, peguei um metrô para a ilha de Lantau, que passa por baixo d’água, e em 30 minutos cheguei ao destino. A grandiosidade do monumento impressiona e é possível avistá-lo de muito longe!

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Fiz um percurso de 20 minutos em um bondinho parecido com o do Pão de Açúcar e ao descer do bonde encontrei uma grande área aberta, super bem cuidada, com diversas opções de restaurantes e lojinhas de souvenirs. Depois de subir alguns lances de escada, cheguei aos pés do Buda Gigante, de onde se tem uma visão mais ampla do Monastério Po Lin.

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Ao fundo encontrei algumas pagodas e me surpreendi com um templo belíssimo, a Casa dos Cinco Budas, local onde os monges costumam se reunir para fazer suas orações. A paz do mosteiro é algo indescritível. E ainda tive a sorte de presenciar uma linda e emocionante cerimônia, que infelizmente não pode ser fotografada.

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No local onde são feitas as meditações e cerimônias não é permitida a entrada de visitantes, mas depois que a cerimônia dos monges terminou, pude observar o espaço pela porta e fiquei de boca aberta!

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A quantidade de ouro que o Grand Hall of the Thousand Buddhas ostenta é hipnotizante! Se já havia me apaixonado por Hong Kong, depois da visita ao Monastério Po Lin a cidade me ganhou de vez.

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Costumo gostar das cidades mais vivas, onde as pessoas têm uma relação orgânica, natural com seu ambiente. Mesmo com a modernidade incorporada em seu dia a dia, a autenticidade de Hong Kong se mostra extremamente viva nos costumes tradicionais de seus habitantes. E foi assim que esse lugar conquistou meu coração!