Em um ano, muita coisa mudou na vida do Guilherme. Trocou de trabalho, hábitos alimentares, treina forte todo dia, saiu da Tijuca. Há seis meses mora sozinho. Seu apezinho tem 40 metros e é chamado de FDP (Filho do Padeiro) ou FDPão, o “estádio” da galera. Bateu a curiosidade? A gente explica! Ele é filho do Cesar, padeiro camarada, orgulho do filho.
Entre decidir e sair efetivamente de casa, foi muito rápido. Logo encontrou um oásis silencioso em plena Barata Ribeiro, com vista verde, borboletas e passarinhos. A janela do quarto é uma tv natural, que dá paz e vento fresco. Copacabana ganhou um morador entusiasmado.
Desde que se mudou, o objetivo do Gui é criar um ambiente onde seus amigos se sintam bem. Conseguiu! A atração da sua sala é um bar, que ganhou charme extra com sua coleção de tampinhas de cerveja. Quando aberto, o móvel vira uma mesinha que, acompanhada dos banquinhos, se transforma em um boteco. Aí, é só pegar o copo, esticar o braço e abrir a geladeira.
A casa está sempre pronta pra quem quiser assistir a jogos ou fazer uma festa. Lotação máxima? Quinze pessoas em uma “pré”. Façanha devidamente fotografada pra quem achar que ele está inventando.
Bom, continuando o passeio, essa aqui é a coz…, acabou! A cozinha do Gui tem uma pia e o fogão de duas bocas! E é isso. Algumas peças vieram da casa dos pais como cama, armário, sofá e aparador. Dois pufes pretos, feitos de garrafa pet, completam o espaço. Quem os fez foi a talentosa Vandinha, sua mãe. O ambiente não é aconchegante à toa, nosso amigo curte decoração.
Muitas das suas referências vêm do Pinterest. A parede da sala é preta e está cheia de recados carinhosos, corações, bonequinhos e beijos! Foi pintada por ele: “Pintar parede não é tão sexy como nos filmes!”, reclama.
A rotina mudou? Muito! Passou 29 anos no quarto, agora ocupa todos os ambientes! Antes não se preocupava com compras e consertos. Hoje, com o mesmo salário de quando morava com os pais, dá conta dos novos problemas. Não reclama, pelo contrário, está muito orgulhoso com suas conquistas. Racha faxineira com o Cesinha. Descobriu que herdou da Vandinha o jeito com as ferramentas. E pega no pé do pai quando deixa a luz acesa, quem diria!
Tem prazer em cozinhar, uma habilidade nova. Como treina muito, não come fora dia de semana e carrega um monte de potinhos por aí. O bairro ajuda na hora de comprar os ingredientes. Tem tudo perto, é barato e diversificado. A prova do seu sucesso foi o frango ao curry com chips de batata doce, que levou em um almoço da família. Foi o prato que acabou primeiro, conta sem disfarçar o orgulho! E ninguém levava fé!
Sabe o que o deixa mais animado? Ter a praia a seis minutos de casa. Como trabalha na Lagoa, vai de bicicleta sempre pela orla. Anda de skate nos finais de semana e gosta do fim de tarde no Leme. Luxo pra quem sempre adorou esse tipo de programa, mas que ficava com preguiça quando pensava na trabalheira que dava cruzar o túnel. A vida tomou outro rumo e estilo.
E os planos? Ocupar mais as paredes do apezinho. Colocar mais posters. Talvez criar um portal com as bolachas de cerveja no corredor que divide a sala do quarto. E tocar a vida do jeito que ela está. Ver o Gui feliz deixa a gente feliz também. Esse ano deu um monte de susto nele, mas a gente vê que ele tá em paz. E com sorrisão mostrando que tem até playlist pra receber os amigos. O título não poderia ser melhor: Friends come over and get the beer!
Viver Bem pro Gui é…
• estar com os amigos
• tomar uma cerveja boa
• estar bem fisicamente
• assistir série/filme
• ouvir música boa
O Gui é Cool Hunter do Winnin – tem 30 anos, é publicitário, entusiasta do carioca way of life, @filhodopadeiro (literalmente), desbravador de bares, nerd com orgulho, viciado em séries e fissurado por atividades físicas. Essa descrição perfeita foi encontrada no blog Diário do Rio.