Jorge Drexler é um daqueles artistas que todo mundo deveria estar acompanhando de perto.
Dono de um Oscar em 2005 por sua canção “Al otro lado del río” (trilha sonora de Diários de Motocicleta) e parceiro de grandes nomes como Arnaldo Antunes, Ney Matogrosso, Roberta Sá, Maria Rita e até Shakira, Drexler já tem seu lugar como um dos expoentes da música internacional.
O cantor e compositor uruguaio é inovador – aliás, é assim que podemos definir toda a sua obra. Com uma discografia que sempre trouxe novos ares à música latina nos últimos 15 anos, podemos destacar algumas preciosidades, incluindo o seu álbum mais recente “Bailar en la cueva”.
Gravado entre Bogotá e Madrid, o álbum conta com participações de Caetano Veloso, Bomba Estéreo, Ana Tijoux e Eduardo Cabra (Calle 13). No disco, ele se recicla mais uma vez: diferente do seu tão característico “violão no colo”, agora Drexler aposta na dança – ou como ele mesmo descreve: “uma das experiências mais libertadoras do ser humano”. É assim que ele combina o ritmo sulamericano com poesia e acordes dissoantes, tudo em busca de um novo ritmo.
Em “Universos Paralelos“, foi além e se arriscou em uma cômica coreografia:
Na contramão, divide os microfones com Caetano na canção “Bolívia“, uma homenagem a esse país que acolheu seu pai, quando tinha quatro anos, e seus avôs quando tiveram que fugir da Alemanha nazista.
Vale a pena incluir na playlist! 🙂