entrevista: apezinho

por Cantão

Ter o primeiro cantinho costuma ser um momento de realização, felicidade e muitas descobertas. Liberdade para ir e vir sem dar satisfação, decorar como quiser… mas nem tudo são flores.

Quem sai de casa pela primeira vez enfrenta as contas do final do mês, a rotina de cuidar sozinho da casa, das compras, das roupas, fazer faxina — e não é tarefa fácil!

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Pensando nisso, a jornalista Dani Pereira se juntou às filhas, Nanda (25) e Gabi (21), e criou o Apezinho, site que traz dicas inspiradoras para quem mora sozinho ou pensa em ter um lar doce lar para chamar de seu.

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Mas afinal, como podemos viver bem sem nem saber por onde começar?

Se você também está enfrentando esse dilema, a gente te dá uma ajuda: agora dá para acompanhar a nova coluna do Apezinho por aqui! Com entrevistas, dicas acessíveis e soluções criativas de decoração e comportamento.

Batemos um papo com a Dani Pereira para saber mais sobre suas inspirações e dar boas vindas à nova parceria, vem ver:

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Conta pra gente quando surgiu a inspiração do Apezinho e como vocês colocaram o site de pé? Tiveram a ajuda de mais alguém?

Ela surgiu quando fiz o curso do Charles Watson sobre Processo Criativo. Queria muito criar um projeto com as minhas filhas. A ideia de falar sobre os assuntos ligados à saída de casa me pareceu a melhor, isso nos deixaria ainda mais próximas. Entre a fagulhinha de inspiração e o lançamento do blog foram alguns meses.

Além das Pereiras, convidei a Josy, nossa amiga e jornalista, que me deu de presente esse nome tão querido e participou, por um tempo, da criação do conteúdo. Tivemos também a Bianca e o Raphael, que cuidaram de seu layout e navegação. Ele acabou nascendo em maio de 2013!

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Como é o trabalho em família?

É ótimo! Cada uma tem um papel mais ou menos definido. Eu sou mais texto. A Nanda, foto. E a Biba, música e layout. Mas qualquer uma pode fazer o que a outra faz, se assim quiser. E o projeto é colaborativo. Já tivemos mais de trinta pessoas escrevendo pra gente, muitas delas de outros lugares do Brasil, que viraram companheiras por causa do Apezinho. Todas são recebidas com muita alegria! A família só aumenta.

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Você já morou em 8 endereços diferentes – com janelas com vista para o verde e também para o vizinho, já dormiu em quartos quentes e em quartos arejados, já curtiu banheiros imensos e penou em cubículos com chuveiro. Cada endereço, uma personalidade. Qual desses apezinhos guarda as melhores lembranças?

Você acaba guardando boas lembranças de todos, mesmo das roubadas, né? Mas tivemos um, no fim do Leblon, que era uma coberturinha com jardim e sala grande.
Me lembro das meninas bem novinhas brincando, nossa beagle Nina correndo e eu tomando banho de mangueira no quintal, uma delícia! Fomos muito felizes lá.

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E a casa da sua infância?

Foi na Tijuca. Apezinho simples de dois quartos, em frente ao campo de futebol do Colégio Militar. Lá brinquei muito de boneca. Aprendi a andar de bicicleta. Assistir a muita televisão com meus pais, minhas melhores companhias. Comer gordices sem culpa e estudar. Vida boa de criança. Zero grana. Muita criatividade. Fiquei lá até os 13 anos. Tempo bom!

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Qual o cantinho ou objeto favorito do seu atual apezinho? Só vale um!

O Don Quixote que comprei pro meu pai, em Toledo, na Espanha. Meu pai era bem Quixote e eu tento levar comigo o seu amor pelos livros, a sua capacidade de sonhar e de viver na fantasia, quando conseguimos escapar um pouquinho!

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E afinal, o que é viver bem pra você?

Saber que os meus estão bem. Persistir na gentileza. Focar no equilíbrio. Alimentar a curiosidade. Apreciar o simples.

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Pode entrar e ficar à vontade.
O Apezinho também é nosso! 🙂