por uma beleza mais consciente

por Cantão

Quando o assunto é Viver Bem não dá pra olhar só pro próprio umbigo, né? Viver Bem reúne um monte de coisas, e certamente é um estilo de vida que faz ainda mais sentido quando é coletivo. Isso também tem que refletir nas nossas escolhas, como por exemplo, quando compramos um produto de beleza ou pro nosso bem-estar.

Não adianta nos fazer bem, se, de alguma forma, gera algum mal. E é nessa lógica de fazer o bem a todo mundo que cada vez mais empresas da indústria farmacêutica e cosmética estão se conscientizando e aderindo à ideologia cruelty free, que não permite que um produto tenha qualquer tipo de testes em animais.

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Ou seja, ao invés de só pensar no bem que aquele produto pode causar a pessoa que vai consumi-lo, a empresa está pensando em todos que são afetados no processo de produção do produto. É um bem-estar que faz mais sentido!

Pra gente se conscientizar e também dar uma força pras empresas que pensam assim existem duas listas oficiais que relacionam todas as marcas do mundo que asseguram os direitos dos animais. Uma é a lista da Peta (People For the Ethical Treatment of Animals) e a outra é a lista da Leaping Bunny, que funciona como um selo certificando que aquela empresa passa bem longe de qualquer maus tratos a animais.

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Entre as empresas que eu curto e que assumem o compromisso com o bem-estar de todo mundo estão a: Lush, uma marca de cosméticos especializada em sabonetes em barra deliciosos e produtos feitos à mão 100% vegetarianos, 83% veganos, 60% sem conservantes e 38% livres de embalagens;

A inglesa The Body Shop que tem produtos orgânicos e cosméticos variados para o corpo também tem preocupação extra com o meio ambiente: assumem responsabilidade social desde a escolha da matéria-prima.

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A brasileira Granado que já está há bastante tempo no mercado com seus produtos de perfumaria e farmácia; a Bare Escentuals, craque em maquiagens minerais e também as famosas O Boticário e Natura.

Para uma marca estar na lista da Peta (confira aqui) ela tem que assinar um termo de compromisso afirmando não testar seus produtos em animais, nem contratar nenhum serviço que o faça, em nenhum estágio do processo de fabricação. Além de garantir que não pretendem fazer nunca.

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Já a Leaping Bunny tem uma seleção bem mais rigorosa na classificação das marcas. Para poder usar o selo da Leaping Bunny em suas embalagens, além de estar na lista da organização, a empresa assina um termo assegurando que além dela não fazer testes nem contratar ninguém pra fazer, a empresa não pode comprar produtos nem matérias-primas que já tenham sido testados em animais algum um dia.

Caso a marca seja aprovada nesses termos, ela ainda precisa pagar uma taxa e aceitar se submeter a uma investigação secreta promovida pela organização, ou seja, vistorias anuais surpresas, sem data nem hora pra acontecer. Isso sim é abraçar a causa.

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A verdade é que beleza, saúde e bem-estar não estão associados somente ao nosso corpo, e essas marcas acreditam que se seus produtos tem a missão de fazer o bem, o compromisso precisa ser geral, desde nossa pele até os animais e o meio ambiente em que vivemos. Não há dúvidas de que viver bem em conjunto é muito melhor!